
Quem deu o alerta foi a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA), em nota oficial. O infectologista e coordenador de DST/Aids da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), do Pará, Lourival Marsola, diz que a polêmica é absurda.
Para ele, essa é uma reação bastante comum a algumas vacinas. O corpo gera anticorpos contra outras doenças e isso "engana" alguns testes. Hepatite e HTLV podem ter seus diagnósticos laboratoriais influencidos.
No caso dos vacinados, a orientação é, caso haja confirmação da presença do vírus HIV, que os testes devem ser repetidos, mudando a técnica.
No Brasil o exame mais utilizado é o Elisa (ensaio imunoenzimático), então a contraprova deve ser feita com o método Western Blot (separa proteínas desnaturadas por massa).